Um percurso…

Competências tecnológicas essenciais: tornar o implícito explícito

Há cerca de duas semanas atrás, um dos diversos artigos sobre tecnologias com os quais me cruzo, guardo no Diigo e até partilho via Twitter , mas nem sempre tenho tempo para ler com a profundidade que merecem, tinha este título

Making the implicit explicit” (ler aqui)

O artigo, assinado por Kim Cofino, e publicado na “Tech & Learning” tem a simplicidade e o dom de nos fazer pensar sobre o óbvio. O óbvio é aquilo que damos como adquirido e que por isso, corre o risco de perder importância. Mas não deve.

Neste caso, discutem-se aquelas que serão as competências tecnológicas essenciais (“essential technology skills”).
Aquilo que mais me agradou na leitura do artigo foi – confesso – poder confirmar algumas das que eu considero competências essenciais e que informalmente acrescento às que estão no meu plano de trabalho com os meus alunos como professora de língua portuguesa:
– colaboração a distância
– comunicação de ideias para grandes audiências
– criação de algo novo com ferramentas tecnológicas (a questãozinha da criatividade e inovação, voilá!)

Qualquer utilizador assíduo de computadores, dá como adquiridas competências como as que transcrevo:
* knowing to hold your mouse over an icon or a link to see what it does.
* understanding that the menus for any program are at the top of the screen, that they are usually very similar, and generally what you find within them (for example: “view” usually means how you see things on the screen and that menu is found in almost every program).
* recognizing when something is lit up (or underlined) on a website, you can click on it.
* knowing that the cursor changes when held over different parts of the screen and what that means (the little arrow turning into a hand over a weblink for example, or being able to stretch out a picture when it turns into the double-sided arrow).
* using tab to move from cell to cell or box to box on forms or websites.
* being able to recognize drop-down menus – and that they hold additional features.
* understanding that right clicking on things brings up more options.

E a verdade é esta: nós que, em principio, somos em maior ou menor grau, mas somos, ágeis na utilização do computador não temos noção das competências que temos desenvolvidas e que, cada vez mais, precisamos de alargar aos que com connosco trabalham.
Quantas vezes iniciámos um trabalho com alunos e, apesar de sabermos o seu à-vontade com as máquinazinhas (sobretudo na parte dos jogos, sms e afins) e percebemos que temos que explicar mais e melhor do que prevíramos?
E aqueles de nós que estão envolvidos na formação de professores e se deparam com grupos muito, mas mesmo muito, heterogéneos de utilizadores sendo que muitos mais do que aqueles que julgáramos à partida, andam de indicador em riste à procura da tecla F3?

E afinal, qual a nossa responsabilidade?
Quais as competências tecnológicas ditas implícitas que será melhor explicitar para facilitar um trabalho eficaz com as tecnologias?

Texto publicado hoje no Fórum “Geral” da Interactic 2.0.

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