Facebook – uma realidade em contexto educativo (na sala de aula ou na formação, de professores e não só)
Tive oportunidade de ler o artigo “Opening Facebook: How to Use Facebook in the College Classroom” depois de um alerta do Paulo Simões via Twitter o Facebook que remetia para o Blogue de Vitorino Seixas. O autor do “Blog da Formação” realiza, num post datado de 17 de Agosto último, uma síntese de alguns pontos desse artigo enfatizando, através do título escolhido, a utilização da rede social Facebook no contexto da formação docente (aliás, o objectivo do artigo é precisamente esse, embora eu considere que muitos dos pontos podem ser vistos numa perspectiva mais abrangente, ou seja, a da utilidade das redes sociais em contexto educativo/formativo).
Neste meu post aproveito não apenas para alertar para a utilidade do artigo como para traduzir os pontos que V. Seixas considerou mais relevantes.
Aqui ficam.
Níveis de integração [do Facebook] em contexto educativo:
A lista que se segue oferece-nos uma visão geral dos modo com o Facebook pode ser integrado numa disciplina/curso de formação. A página de Perfil é a forma mais simples de implementação, na medida em que a integração das aplicações do Facebook (incluindo os outros métodos apresentados) é a mais completa.
- Página de Perfil: o professor/formador pode escolher criar uma página para si mesmo. Essa página pode ser usada para comunicar com os alunos/formandos através do Facebook, correio electrónico, IM ou com artigos publicado no mural. Pode ainda incluir vídeos relevantes, imagens e hiperligações. Os estudantes/formandos podem ainda aceder a grupos do Facebook com interesse educativo.
- Criar uma Página de Grupo para uma turma: uma página em separado pode ser criada especificamente para uma turma. Os alunos/formandos podem virtualmente encontrar outros colegas através dessa página, conhecê-los, comunicar com eles e com o professor/formador e publicar ou discutir informação pertinente para o grupo. Os professores/formadores podem enviar anúncios para todo o grupo, definir eventos e avisar sobre os mesmos.
- Substituir/duplicar funções de um curso virtual no Facebook: as discussões que, tradicionalmente, ocorreram em plataformas de aprendizagem, podem facilmente ser replicadas no mural do Facebook. As funções de Chat estão também disponíveis online. O professor/formador pode publicar informação ou hiperligações no seu perfil e na página de grupo de forma a que os alunos possam descarregá-la e utilizá-la nas aulas.
- Integração das aplicações Facebook: Há uma diversidade de aplicações que permitem expandir as funcionalidades do Facebook para uma turma. Isso implica, contudo, que os alunos também as instalem.”
Continue a ler o artigo em inglês aqui.

- Manifesto para uma mudança educativa (tradução de um post de Mario Aller)
- O que faz falta aos professores nas escolas dos dias de hoje?
Entretanto, têm sido publicados alguns artigos sobre o assunto; como este, por exemplo: http://www.onlinecollege.org/2009/10/20/100-ways-you-should-be-using-facebook-in-your-classroom/
Existem muitas aplicações, como o moodle ( muitos professores não gostam, penso porque não conhecem), sem os enormes problemas de segurança que o facebook representa. O facebook deve ser usado com muito cuidado pois aquilo, na minha opinião é um perigo quanto a questões de privacidade, se usado incorrectamente. Não recomendo nada para questões de ensino, dado que existem muitas alternativas e muito melhores.